quarta-feira, outubro 13, 2010

Lua


Toda vez que volto pra casa eu faço uma poesia onde toco o sol, e se arrastando atrás de mim um novo dia vem nascendo. Eu estava em um trem no qual nunca estive sozinho. E sem que as sombras acima de mim crescessem, eu fiz a minha melhor oração. E se houver um lugar onde eu queira ir, então irei lá com você. Porque em meus sonhos as coisas em que alcancei o perdão se tornam realidade.

Agora um novo dia vai nascer. Limpe as sombras do meu caminho. E as sombras que antes dormiam, vem e celebram no meio da noite. E eu tentei fechar os olhos mantendo o sol fora de minha visão, me concentrando e esperando o nascer da lua hoje à noite.

Não tente dizer pra mim que isso nunca foi o que eu queria que fosse. Porque, de onde eu venho, os dias são longos, e nos próximos eu me libertarei. Existe um trem que quero pegar e no qual eu viverei por um tempo, até que as sombras saiam da parte externa do céu e ampliem minha visão até a fonte do infinito.

Como o inverno de manhã.

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